O CNE emitiu um parecer com indicações feitas por um "comitê científico voluntário" para as práticas inclusivas de estudantes TEA na Escola.
Não é um debate trivial que possa ser travado na superficialidade das mídias sociais (o texto tem 73 páginas)...
Entretanto, na minha opinião (e de um conjunto expressivo da comunidade autista e de profissionais da educação) ele é um retrocesso em vários pontos, mas os que mais se destacam:
Retorno a uma visão biomédica da "defici
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O CNE emitiu um parecer com indicações feitas por um "comitê científico voluntário" para as práticas inclusivas de estudantes TEA na Escola.
Não é um debate trivial que possa ser travado na superficialidade das mídias sociais (o texto tem 73 páginas)...
Entretanto, na minha opinião (e de um conjunto expressivo da comunidade autista e de profissionais da educação) ele é um retrocesso em vários pontos, mas os que mais se destacam:
Retorno a uma visão biomédica da "deficiência", a uma "laudorização" da vida, com o agravante de mercantilizar o #autismo com propostas de uma metologia estadunidense de intervenção terapêutica e não pedagógica das práticas inclusivas.
Uma proposta que particulariza o #autismo diante das diversas necessidades específicas de inclusão na Escola.
Ontem (12/03/2024) o Ministro da Educação recebeu um conjunto de 50 pessoas (profissionais de educação, pais de estudantes no espectro autista e pesquisadores do tema) mais alguns parlamentares para apresentarem suas ponderações em favor da NÃO HOMOLOGAÇÃO do parecer.
Sergio F. Lima
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